sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Outro dia o beija-flor foi la em casa me contar
um segredo dum amigo, seu parceiro o sabiá
bem na hora ja fui vendo que nao era coisa boa
o beija-flor tava exausto e sem força pra falar
foi pedindo um copo d'agua, começou a soluçar
ele tava até sorrindo mas tremia sem parar
hahahaha
meu amigo vim dizer que o sabiá vai se casar
todos ja estão sabendo só faltava lhe informar
vai ser na beira do rio debaixo do abacateiro
vai ter muita agua fresca, alpiste pelo puleiro
o que ainda não sabemos é quem subirá no altar
a esposa nunca vimos nem nos disse o sabiá
o padre ja foi chamado do seu santo galinheiro
vamo logo se apressa que o velho é bem ligeiro
vai que casa aqueles dois e a gente nem ta pra vÊ
mas aperta um baseado que é pra depois de beber!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

é

Amanheci em cólera. Não, não, o mundo não me agrada. A maioria das
pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o
amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma
coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que
o mundo não merece...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Gaia!

A sua alma é o que você chama de equilíbrio
É a voz interior que sempre sabe o que é certo ou errado, mesmo que essa sabedoria sirva unicamente pra você. Ela sempre te dá conselhos, mesmo assim você erra. Você luta contra suas reflexões apenas age, age sabendo estar agindo mal e lá no fundo você sofre, tendo total consciência disso você escolhe a dor, atrai a inconformidade até você. Porque a sua alma é viciada no aprendizado que as experiências humanas trazem, nas descobertas que faz quando se deixa orgulho e vaidade de lado e descobre a humildade ao cometer erros, fazer escolhas irracionais. É o balanço, a freqüência.
A sua consciência tenta o tempo todo encontrar o balanço com o corpo que ela se conecta e rege. Você é filho da matéria com essa voz interior e ambas se comunicam com você, basta observar suas contradições, seus conflitos entre suas ações impensadas e suas certezas, alguns não entendem a dança quando não querem ouvir. Descobre-te a ti mesmo e observe.
Você é fundamentalmente duas partes, porque toda existência é fundamentada na busca por equilíbrio, e o equilíbrio é fundamentado em acertar e errar, assim como o acertar é fundamentado em algo maior e mais profundo. Imagine uma balança, o ponto de equilíbrio é o que exige menos esforço, onde as forças se anulam e entram em paz, não há conflitos em ambos os lados. Infinitamente tudo precisará a ser duas partes para se formar uma, o bem se alimenta da mesma fonte que o mal. Essa ligação energética observa e absorve e se fortalece.

Quem mente vive uma eterna ilusão, fecha os olhos pro real por ter medo, mas não se engane, já tentou enganar-se hoje? Já conseguiu?
A natureza humana é maravilhosa e assustadora, ainda em proporções desiguais.

sábado, 11 de setembro de 2010

mais uma da Florbela, atoa!

Saudades

Saudades! Sim... Talvez... e porque não?... Se o nosso sonho foi tão alto e forte. Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte. Deve-nos ser sagrado como o pão! Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar, Mais doidamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar. Mais a saudade andasse presa a mim!

Florbela Espanca

Alma perdida


Toda esta noite o rouxinol chorou,
Gemeu, rezou, gritou perdidamente!
Alma de rouxinol, alma da gente,
Tu és, talvez, alguém que se finou!

Tu és, talvez, um sonho que passou,
Que se fundiu na Dor, suavemente...
Talvez sejas a alma, a alma doente
Dalguém que quis amar e nunca amou!

Toda a noite choraste... e eu chorei
Talvez porque, ao ouvir-te, adivinhei
Que ninguém é mais triste do que nós!

Contaste tanta coisa à noite calma,
Que eu pensei que tu eras a minh'alma
Que chorasse perdida em tua voz!...

Manuel Du Bocage

O Suspiro

Voai, brandos meninos tentadores,
Filhos de Vénus, deuses da ternura,
Adoçai-me a saudade amarga e dura,
Levai-me este suspiro aos meus amores:

Dizei-lhe que nasceu dos dissabores
Que influi nos corações a formosura;
Dizei-lhe que é penhor da fé mais pura,
Porção do mais leal dos amadores:

Se o fado para mim sempre mesquinho,
A outro of'rece o bem de que me afasta,
E em ais lhe envia Ulina o seu carinho:

Quando um deles soltar na esfera vasta,
Trazei-o a mim, torcendo-lhe o caminho;
Eu sou tão infeliz, que isso me basta.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

hahahahahaa


deu tudo errado nesse post, agora deu! hahahahaha




caiu um frio bom em ouro preto, ja em mariana! rs
bom dia pra quem é de bom dia!